Central supera 800 atendimentos sobre dúvidas quanto à vacinação

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: Alan Orlando (Especial)

"Quando vou me vacinar?"; "Quais os próximos grupos vacinados?"; "O que pode me impedir de ser vacinado?". Essas e outras perguntas podem ser sanadas em uma simples ligação ou mensagem no WhatsApp na Central de Orientações da Vacinação da Covid-19. O serviço é desenvolvido por alunos de Enfermagem da Faculdade Integrada de Santa Maria (Fisma), em parceria com a prefeitura. Até ontem, o número de atendimentos chegava a 839, sendo 683 ligações e 156 mensagens.

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COMO TIRAR DÚVIDAS

• Telefone: (55) 3025-9724, (55) 3025-9727 e (55) 3025-9750
• WhatsApp:  (55) 9 99417717 e (55) 9 9608-9860
• Chat online: no site

O município fez um chamado para montar a central. A Fisma foi contatada e colocou a EnfClin, uma empresa de enfermagem da faculdade, à disposição.

- Já tínhamos um chat de informações, que se formou no começo da pandemia. Tínhamos a estrutura pronta. Vamos contribuir não só com informações, mas evitar fake news. Não precisa ser uma gama grande de informação, mas que ela seja correta e confiável - diz a coordenadora da central, a professora de Enfermagem Simone Nunes.

O atendimento é feito por 35 estudantes do curso técnico e da graduação em Enfermagem. Eles se revezam de segunda a sexta-feira, para haver cinco atendentes por turno. Quando o telefone toca ou uma mensagem chega no WhatsApp, quem recebe tem as informações mais básicas disponíveis em um quadro na sala da EnfClin, que fica no 5º andar da Policlínica Wilson Aita.

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Entre os participantes, há também quem utilize anotações próprias para os auxiliar nos atendimentos.  Caso alguma dúvida ainda persista, a equipe entra em contato com o município. Depois, a resposta é repassada ao cidadão pela central.

A pergunta mais feita é uma que tem resposta variável: "Quando vou me vacinar?". A maioria vem dos idosos. A sequência da vacinação depende da chegada de doses. O que se sabe é quais são os próximos grupos prioritários, mas sem precisão de datas.

AUXÍLIO
Há dias mais movimentados na central. Até chegar aos 683 telefonemas, contudo, a média diária é de 80. O serviço demanda tempo e recurso humano que poderia sobrecarregar o poder público.

- Nosso maior contato é sempre pela manhã. Acredito que há um movimento bom. E a parceria com a prefeitura, justamente para tirar essa demanda do município, que está envolvido com a vacinação em si - avalia Simone.

O secretário municipal de Saúde, Guilherme Ribas, diz que a criação da central foi um acerto para o momento em que há incertezas sobre novidades:

- É muito importante para que as pessoas não façam as suas perguntas em postos de saúde ou na própria prefeitura. Precisamos dar informação à população.

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O trabalho da central contribuiu para a formação dos estudantes que compõem a equipe. Eles participam ativamente de um momento histórico e aplicam o conhecimento de sala de aula nos atendimentos à comunidade. Um integrante do grupo é Adriano Vaz. Ele cursa o 8º semestre de Enfermagem.

- É bem gratificante, ocupar nosso conhecimento, acalmar e acalentar a população. A gente é um meio para a informação correta - afirma.

Nem todas as perguntas são previsíveis. Para ele, a mais estranha foi sobre ser ou não um problema "misturar a vacina" com álcool.

- Alguém ligou perguntando se, no dia em que tomar a vacina, poderia ingerir álcool. A gente leu as bulas, e pode. Não tem nada sobre álcool, nenhuma contraindicação - lembra.

A ENFCLIN
A empresa ainda está em processo de lançamento no Centro Integrado de Serviços, Enisno, Pesquisa e Extensão em Saúde (Cisepes) da Fisma. A proposta é promover atendimentos de enfermagem não somente para estágios ou práticas acadêmicas, mas voltada para a comunidade.

Os atendimentos de tira-dúvidas sobre a vacinação vão de segunda a sexta-feira. O expediente vai das  8h às 18h.

*Colaborou Leonardo Catto